Rejuvenescimento e longevidade por meio da modulação dos neurotransmissores. É para falar sobre esse assunto que a médica mineira Consolação Oliveira desembarca em Bogotá, na Colômbia, para participar do IV Congresso Intercontinental de Medicina Antienvelhecimento e Estética Médica. Entre os dias 29 de fevereiro e 2 de março, o evento reunirá médicos de todo o mundo especializados no envelhecimento saudável.
Especialista em nutrologia, fisiologia hormonal e medicina ortomolecular, Consolação Oliveira falará sobre a importância e o impacto de modular os neurotransmissores para aumentar a longevidade e os tratamentos para garantir uma vida mais longa e saudável. “A expectativa de vida no mundo cresce a cada dia e hoje já temos a possibilidade de chegarmos aos 100 anos conscientes, orientados no tempo e no espaço e caminhando com nossos próprios pés sem precisar de ‘um terceiro’ (como a bengala)”, garante a médica. A palestra acontece na manhã do dia 2 de março, no horário local.
Para a médica, a busca para suavizar o envelhecimento representa um dos movimentos mais fascinantes da medicina. “Durante minha palestra, vou mostrar aos colegas médicos que a longevidade saudável é perfeitamente alcançável e importante para o corpo. Os avanços sobre o assunto têm sido extraordinários, principalmente quando falamos sobre as descobertas nos campos de nanotecnologia, biologia molecular e a atuação promissora dos neurotransmissores em favor da qualidade de vida ao longo dos anos”, disserta a médica.
Consolação ainda assinala que é possível modular o cérebro para que ocorra uma elevação da produção dos neurotransmissores essenciais para uma boa qualidade de vida, sobretudo quando o objetivo é tentar equiparar os níveis ideais dessas substâncias que são as responsáveis pelo funcionamento do corpo e estímulo da vitalidade. “Nosso cérebro tem em média 85 bilhões de neurônios. Para cada um desses neurônios funcionarem de forma saudável são necessários cerca de 50 nutrientes, como vitaminas e sais minerais. Com o passar dos anos, o corpo deixa de aproveitar esses nutrientes, diminuindo a produção dos neurotransmissores. A modulação de neurotransmissores atua nessa recarga", esclarece.
Consolação explica que “com a modulação há uma melhora na produção de importantes neurotransmissores como dopamina e serotonina, que são responsáveis pela recompensa, prazer e felicidade. Além disso, a modulação estimula a produção do glutamato, que tem função excitatória e é quem atua gerando a vontade de acordar e realizar as atividades do dia a dia, além de estimular a memória. E, por último, o GABA que é o neurotransmissor inibitório, que promove relaxamento e sensação de calmaria”.
As evidências científicas antienvelhecimento serão apresentadas em diferentes painéis durante os três dias de Congresso. Inteligência artificial e farmacologia aplicadas ao escopo da longevidade e da estética são alguns dos temas em discussão no evento intercontinental que está em sua quarta edição.
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